Trilogia das Barcas de Joly Braga Santos, que tem como base literária os Autos das Barcas (Inferno, Purgatório e Glória) de Gil Vicente, continua a ser a mais representada ópera de um compositor português do século XX.
Trilogia das Barcas de Joly Braga Santos, que tem como base literária os Autos das Barcas (Inferno, Purgatório e Glória) de Gil Vicente, continua a ser a mais representada ópera de um compositor português do século XX. Teve a sua estreia em 1970 no decorrer do XIV Festival Gulbenkian de Música.
Apresenta-se-nos aqui uma alucinada procissão que procura ilustrar todos os vícios, erros ou virtudes humanos.
Assim, do Papa ao Sapateiro, vemos desfilar Brízida Vaz (Alcoviteira), o Bispo, o Fidalgo, o Onzeneiro, o Cardeal, o Rei, a Criança, o Parvo, o Imperador, o Procurador, etc.
Após a morte, todos vêm prestar contas ao Diabo e ao Anjo, esperando a decisão destes sobre o destino da sua viagem. A Morte tem também poderosa intervenção.
A Trilogia das Barcas foi estreada em São Carlos em 1979 sob a direção do compositor. A frente musical da presente produção será defendida por Joana Carneiro.
Teatro Nacional de São Carlos
3 ABR 2020 - 20H
5 ABR 2020 - 16H