Numa área de mais de 800 hectares, veados, gamos, javalis, raposas, aves de rapina e muitas outras espécies coexistem num cenário de floresta invulgarmente rica e diversificada.
D. João V, o “Rei Magnânimo” (1689-1750), mandou construir um Palácio-Convento na Vila de Mafra em cumprimento da promessa que fez, caso a Rainha lhe desse descendência, e no seu seguimento a Real Tapada de Mafra foi criada, em 1747, com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenha e outros produtos ao Convento.
Com uma área de 1200 hectares, a Real Tapada de Mafra era rodeada por um muro de alvenaria de pedra e cal, com uma extensão de 21 Km.
Desde o século XVIII até à Implantação da República, a Real Tapada de Mafra foi local privilegiado de lazer e de caça dos monarcas portugueses.
A partir de 1941 foi submetida ao regime florestal total, sob tutela da Direcção-Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, passando a ser gerida numa perspectiva mais ambiental.