Este palácio terá sido construído em finais do século XVIII, tendo pertencido a uma família aristocrática, os Paes de Amaral (Viscondes de Alverca), tornando-se assim o Palácio Paes do Amaral ou Palácio Alverca. Em 1917, foi alugado a uma empresa que o transformou nesse primeiro casino: o Majestic Club.
 
O edifício foi, pois, sujeito a várias alterações, sob a direção do arquiteto Silva Júnior, tornando-se num espaço da elite lisboeta, com as suas luxuosas salas de jogo. Em 2017, a técnica da Câmara Municipal de Lisboa Mónica Queiroz contava ao Diário de Notícias que no Majestic Club “(...) se faziam e desfaziam fortunas numa noite (...)”.
 
No primeiro andar deste casino, um palco dividia o salão do restaurante e a sala de jogo, decorada com sensuais figuras femininas, onde circulavam "as papillons que tinham como missão manter os homens a beber e a jogar, a gastar dinheiro", explicava ainda.
 
Entretanto, o Majestic Club passaria a chamar-se “Monumental Club”, que encerraria em 1928. Não muito mais tarde, em 1932, o Palácio seria arrendado ao Grémio Alentejano, que se viria a chamar Casa do Alentejo, tornando-se sede da Associação Regionalista Alentejana. Finalmente, no final do século XX, foi comprado aos descendentes da família Paes de Amaral, tornando-se património de todos os alentejanos.