O Tavares tornar-se-ia mais marcante a partir de 1861, quando Vicente Caldeira assumiu a sua gerência. Nessa época, o restaurante renova-se, combinando os estilos da Belle Époque e da Art Noveau. Era por lá que se demorava a aristocracia lisboeta e onde se terá formado um conhecido grupo de intelectuais portugueses, os “Vencidos da Vida”, que contavam com os escritores Eça de Queirós, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueiro.
Ao longo dos anos, assistiu às transformações de Lisboa, e foi lá que, no ano de 1980, Francisco Sá-Carneiro, primeiro-ministro de Portugal, almoçou no dia da sua morte num misterioso acidente de aviação. Em 2008, o chef José Avillez entrou para o Tavares. No ano seguinte, o restaurante arrecadou uma estrela Michelin. Entretanto, encerrou para obras de reabilitação, não havendo ainda data para a sua reabertura.